Mistério
No meu jardim
uma caixinha,
pequenina,
fechada,
selada
lacrada...
e lá dentro...
lá dentro
um mistério
envolto em cetim!
Só eu sei
o que contem a caixinha
pois ela é minha.
E sabendo, não sei!...
Mas o mistério
da minha caixinha
no meu jardim
ali fechada
por mim e para mim,
um dia se abrirá.
E num abraço
se expandirá pelo mundo
vogará pelo espaço,
e depois
será o que É
...o que sempre foi
e jamais terá fim!
Filó (2006)
3 comentários:
Não consigo perceber o que guarda a tua caixinha...(minha culpa).
Talvez outro dia eu consiga.
Ou será que não é para perceber?
Mas, como sempre, gostei.
bjos
Cacilda
Não se admire por não compreender...
Eu não me admiro! Estou habituada a ouvir:
"Gostei, é bonito, arrepia-me! ... mas não compreendo!" ...
(Tenho algo escrito sobre isso, hei-de colocar aqui um dia destes)
De qualquer forma e de maneira muito sumária, posso dizer-lhe que, segundo as minhas convicções, poderá olhar-se esta caixinha como todo o meu passado, presente e futuro...
Espero ter ajudado a compreender melhor o poema :)
Beijinhos
Filó
È claro que ajudou muito.
Afinal é muito simples.
É como o ovo de Colombo. Ainda bem que perguntei. Devia ter percebido...
Beijinhos
Cacilda
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